terça-feira, 16 de junho de 2009

De volta ao mundo real

Pontos em comum com o último post, ônibus, falta de sono, 21:00 horas, o que diferencia é que dessa vez eu to voltando, voltando pra Floripa, pros estudos, pras festas da UFSC e pro masoquismo das aulas.


Essa minha volta foi levemente frustrada, achei que ia reviver mais, rir mais, encontrar a Sancas das férias, do mesmo jeito que eu deixei. Leso engano. Tal como o verão se foi, as férias acompanharam, infelizmente. Engraçado, acompanhado a esse parágrafo, ouvi um trecho que resume bem: “Num piscar de olhos tudo se transforma, ta vendo já passou. Mais ao mesmo tempo fica o sentimento de um mundo sempre igual.” Salve Humberto Gessinger.


Ta aí um show que eu me arrependi até o fundo da alma de não ter ido. Foda-se o joelho, a música amenizaria a dor, quanto a isso não tenho dúvida.

Mas, até que a festa junina foi legal, deu pra rir e muito!

Foi, talvez, o ponto mais próximo ao verão e as férias. A Thaise enchendo o saco de todo mundo, eu e o Timo com danças exóticas, tão exóticas que não encontro adjetivos pra definir tais “manobras”.


Sabadão? Festa do vinho? ‘Pailão’ na Morais? Flash? Nada, violão e conversas produtivas bagarai na praça. Ta aí outro ponto que lembrou o verão. Única diferença é que geralmente a Olga tocava as músicas que faziam a Karim chorar, dessa vez o Daio tocava música chinelera mesmo. Música entre aspas, afinal de contas era o refrão, esó.

Afinal de contas, quem toca mesmo é o Gress! Teixeirinha ou Roberto Carlos, só escolher, mas primeiro tem que afinar. Aliás, regra pra quando for conversar com o Gress, nunca, eu disse NUNCA, fale sobre a periquita falecida da irmã da Sara.

É claro, sobre o fato da praça, outra diferença que eu nem precisaria citar é que no verão eram 30º e não 8º;


Quem dera todos os dias tivessem sido iguais ao domingo, fuscão do Cabeça, Águas, cervejinha e jogo do Imortal. Se a semana tivesse sido perto do que foi o último dia, provavelmente esse post fosse diferente.

Porém, entretanto, todavia, deu pra matar as saudades e curtir a família, ou seja, o objetivo primordial foi alcançado, permissão para retornar a base concedida!


O retorno é que não foi lá muito agradável, dor no joelho, por consequência dificuldade pra dormir, e por fim, mau humor!

Mas, ao menos cheguei bem, dormi por 3 horas e meia e fui pra faculdade. O pior nem foi isso, e sim ter que estudar pra prova de GA, morrendo de sono.

Resultado disso? Quase nada absorvido, ou seja, me fodi na prova. Mas que nada, o que é mais uma provinha e uma rec pra quem ta na merda?


Pra não fechar esse post com coisas ruins, 10 NA PROVA DE FÍSICA MALUCO! TAMO AE NAS ATIVIDADE BRISLANDO MUITO NAS FÍSICA! RUn!1^!~

Até a próxima ;D

terça-feira, 9 de junho de 2009

Diário de Bordo do Busão Ano Estelar 2009/1.

Bom, to sem sono, no ônibus, e são apenas 22:30, se isso me deixa desmotivado ou sem vontade de cantar uma bela canção? É CLARO QUE NÃO, EU TO INDO PRA CASA CARALHO! Só pra ressaltar, não tem um ‘do’ entre ‘casa’ e ‘caralho’.

Depois de dois meses to voltando, não via a hora, se não fosse a bendita prova de cálculo provavelmente esse post fosse feito na sexta feira da semana passada, aí eu quase teria uma ereção! Mais de uma semana em casa vagabundeando, revivendo os últimos anos, quase uma seção nostalgia. Mas, como nem tudo na vida são belugas sensuais ou pôneis coloridos na terra da fantasia, que gay isso, fico de terça a domingo mesmo, que já é bom demais!

Fiquei sem postar por algumas semanas por alguns motivos, primeiro que a Ale parou de me cobrar, aí nem lembrei, segundo que tinha que estuda pras malditas provas de física e cálculo, terceiro que eu consegui a façanha de luxar o joelho pela quinta vez em um ano e meio, será que rende um Guiness isso? Tipo “Matheus, ligamentos de aço”, sim porque luxar cinco vezes e não romper os ligamentos é uma façanha! Até me orgulhei pensando nessa bosta agora.

Mas enfim, a viagem até aqui ta sendo boa e ruim, boa porque eu VOU PRA CASA CARALHO, ARROMBADO TRUCO SEIS PELADO CAGÃO, ruim porque meu joelho ta doendo! Afinal de contas, foi o jeito de conseguir transferir a passagem pra hoje. Estava eu feliz, alegre e saltitante fazendo o relatório de introdução quando o Beiço falou pra eu parar de ser retardado e ir pra casa hoje e não ficar mais um dia mofando em Floripa, na verdade não foi bem com essas palavras, mas indiretamente foi isso. Enfim, fui pra agência e pedi se havia disponibilidade, a atendente disse que sim, mas que só se eu apresentasse a passagem três horas antes de transferir. Tendo em vista que o ônibus saía 20:00 horas, eu teria que apresentar no máximo até as 17:00. Aí fui quase que correndo até em casa, ignorando a dor, peguei a passagem e consegui transferir, saí da agência 16:30, voltei lá com a passagem 16:58! Pra efeito de comparação, geralmente eu saio de casa meia hora antes da aula começar pra que dê tempo de chegar.

Mas, não ligo nem pro meu joelho, nem pras aulas que eu vou perder amanhã e quarta, nem pra nada, o simples fato de eu estar indo matar a saudade da minha família e da galerë, sabendo que eu vou ficar lá até domingo a noite já recompensa qualquer esforço. Não tinha noção da importância daquela cidadezinha do interior, que faz 35º no verão e 5º no inverno até vir pra Florianópolis e me afastar de tudo isso. Já diziam os poetas gaúchos do Bidê ou Balde, “É sempre amor, mesmo que mude”.

Até a próxima ;D