domingo, 6 de dezembro de 2009

Nostalgie

“Faz muito tempo que eu não escrevo nada, acho que foi porque a TV ficou ligada, me esqueci que devo achar uma saída e usar palavras pra mudar a sua vida.”
Bom, é um pouco de soberba dizer que uso palavras pra mudar a vida de alguém, não tenho esse dom, por assim dizer. Mas realmente faz muito tempo que eu não escrevo por aqui, e com esse trecho do Julinho Marassi e Gutemberg é que eu abro esse post, a propósito, pra quem quer mexer mais com a cabeça do que com o “popozão”, indico essa dupla, eles praticam muito bem a arte de usar palavras pra tentar mudar a sua vida.
Mas enfim, tive uma conversa hoje que me estimulou muito a escrever.

Fico indignado com a “vida adulta” que a maioria das crianças de hoje levam, enquanto eu com 10 anos arrancava a tampa do dedão jogando futebol no calçamento, achava meninas nojentas e mimadas e ia dormir nove horas da noite depois de ver chiquititas, hoje em dia essas mesmas crianças veem novela e depois tentam repetir os beijos e as paixões, “praticam esportes” pelo wii e ao invés de pés lascados de chutar a bola as mãos é que ficam calejadas do vídeo game, sem contar que o que me deixa mais indignado é ter que ouvir uma criança dizer pra outra que acha ridículo um menino de 10 anos falar que é o Ronaldinho durante uma brincadeira.

Talvez digam que é uma nostalgia excessiva, que sempre uma geração irá se julgar melhor que as novas, mas sinto falta da inocência e da falta do não se preocupar com o que os outros pensam, com meus 13 anos eu ainda usava roupa remendada e achava o máximo não ter aula só pra acordar 10 horas da manhã e assistir Dragon Ball Z, depois ir procurar moedas pela casa pra comprar vários chicletes e tentar achar aquela figurinha que faltava pra fechar o álbum.

Mas como eu disse, uma geração sempre se julgará melhor do que a outra, quem sabe daqui a uns 9 anos eu veja um texto muito parecido com esse, mas ao invés de chiquititas, vangloriem rebelde e crepúsculo, ao invés de notar a indignação com as músicas do É o Tchan, falem o mesmo do “funk putaria” de hoje em dia.

Enfim, sinto falta do tempo em que eu reclamava por ter que ir pra escola 7 e meia da manhã pra não fazer nada e do tempo que festas eram movidas a pastel, coca e brigadeiro, mas é a velha história que já cantava Zé Ramalho, "quantas vezes olharemos o céu antes de saber enxergar?".

Bom, são três e meia da manhã, só faltaram me correr lágrimas dos olhos a cada dose de nostalgia que eu tive escrevendo esse texto, que mesmo pequeno, traz lembranças que fazem qualquer um sentir um misto de alegria e tristeza muito grande. Queria escrever mais, mas o sono não me deixa mais pensar direito e transformar as idéias em palavras, por fim, pensando bem sobre o texto eu sei o porquê os meus pais diziam que a época deles era muito melhor.

domingo, 20 de setembro de 2009

Eu sou do Sul, é só olhar e ver!

“Foi o 20 de setembro, o precursor da liberdade!” É com esse trecho, um hino por si só, que eu começo esse texto.


Setembro de 1835, dia 20, tomada de Porto Alegre por revolucionários, homens de garra e luta prontos para defender sua terra, sua honra e seu sustento contra a exploração do Império. O motivo? O aumento dos impostos sobre produtos gaúchos como o charque e a erva mate e o aumento na taxa de importação de sal. O resultado? Uma revolução! Batalhas, tropas reunidas pelo bem comum, libertar a nação gaúcha! Iniciava-se a revolução farroupilha!

Um pequeno contexto histórico sobre uma batalha que vem marcando gerações e até hoje é lembrada por todo Brasil.


Baseado nisso, penso se hoje a nação brasileira tivesse essa força, essa atitude, quem sabe não haveriam Sarneys, Yedas, senadores que “não ligam pra opinião pública”, talvez professores formados e empenhados não ganhariam misérias enquanto o cargo máximo é ocupado por alguém que nem se quer o ensino fundamental completou.

Já diz o hino do Rio Grande do Sul, “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”, vendo por um lado é assim que boa parte da população brasileira vive, escrava de uma covardia e um conformismo que certamente fazem Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi se remexerem em seus túmulos.


Ainda sinto um orgulho contido a cada protesto que eu vejo, a cada passeata, enfim, a cada demonstração de força e indignação, mostrando que apesar das dificuldades e do “marasmo” em torno do conformismo já citado, ainda há pessoas com esperança e fé na luta, que sabem que ainda há muito o que ser melhorado e só impondo a vontade da massa é que se cumprirão as tantas promessas de campanha. Mas enquanto isso não acontece, o jeito é aturar políticos tão honestos quanto o Zeca Urubu, violência crescente, corrupção em quase todos os setores da sociedade, uma população regada a pão, circo e copas do mundo e tantos outros problemas com os quais a sociedade brasileira convive.


Bom, a princípio esse texto deveria ser só uma homenagem ao povo gaúcho, um relato a semana farroupilha e a admiração que eu tenho por esse povo, porém, os fatos inevitavelmente se interligam. Por fim, fica essa singela homenagem e os parabéns por essa semana tão importante não só para um povo, mas para a história. Parabéns Rio Grande do Sul pelos 164 anos da maior demonstração de força da população aguerrida da qual tu és formado. Sirvam tuas façanhas, de modelo a toda Terra!


“Eu vi corpos de tropas mais numerosas, batalhas mais disputadas, mas nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem cavaleiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense, em cujas fileiras aprendi a desprezar o perigo e combater dignamente pela causa sagrada das nações. Quantas vezes fui tentado a patentear ao mundo os feitos assombrosos que vi realizar por essa viril e destemida gente, que sustentou, por mais de nove anos contra um poderoso império, a mais encarniçada e gloriosa luta!”

Giuseppe Garibaldi

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Espetáculo não pode parar!

Nesses últimos dias, cada vez que eu abro um site de notícias, ou ligo a televisão fico cada vez mais indignado! O alarde e o marketing que fazem em cima de uma doença e de a cada morte que ela produz beiram o ridículo, claro, são vidas, é preciso que se alerte as pessoas sobre seus riscos. Da mesma forma que é preciso que se alerte as pessoas sobre AIDS, malária, a própria gripe "comum" que mata o mesmo número de pessoas, enfim, levar a notícia, não fazer dela o tema central de um mundo onde a coisa menos importante nesse momento é o número de pessoas que morrem em decorrência da gripe A, HINI, ou, como alguns retardados tiveram a infelicidade de batizar, gripe suína, mesmo não sendo transmitida por suínos.

Não que eu defenda as teorias da conspiração, ou seja um "anti-Estados Unidos", mas é bem coisa de americano criar uma doença em laboratório e jogar no reto de outro país/continente, depois de um mês e/ou uma pandemia aparecem com uma vacina milagrosa ou remédios que custam os dois olhos, as duas orelhas e o nariz, da cara. Isso sem falar da crise econômica americana e mundial, uma movimentadinha no capital farmacêutico viria bem a calhar.

Mas enfim, deixemos as suposições de lado e voltemos aos fatos, a malária mata muito mais pessoas e não há um empenho tão grande em divulga-lá, ou criar uma vacina eficiente. Por quê? Não há contaminados em países de primeiro mundo, ou, como dizia meu antigo professor do cursinho, é doença de pobre!
Ouvi um negócio interessante no Jornal do Almoço há alguns dias:
"Pessoas que morreram de gripe suína em julho de 2009: 19
Pessoas que morreram de doenças respiratórias em junho de 2008: 965"
Será que é motivo pra tanto alarde?

E o resultado de tudo isso? Um espirro e o ser já leva a família inteira pro hospital com suspeita de influenza A, logo, hospitais lotados, vírus se proliferando, pessoas morrendo. Uma lógica simples, mas eficiente.

Segundo dados da ONU, a cada ano morrem cerca de 10,5 milhões de crianças menores de cinco anos.
Imagine se morressem 10 milhões de pessoas pela doença? Gripe A é novidade, crianças morrendo não. Fica a dúvida, porque tanto caos com uma doença sendo que há epidemias que matam e contaminam muito mais? Talvez porque morte de crianças não gere lucro?

Bom, o fato é que convivemos com população mal informada e hipocondríaca por natureza. Ao mesmo tempo brincam com armas mortais em laboratório. Combinações assim não trazem benefício algum, tirando à indústria farmacêutica e a mídia sensacionalista é claro.

E o mais engraçado disso é ver pessoas andando na rua de máscara e universidades adiando aulas. A Universidade Federal de Santa Maria adiou as aulas até setembro, a UERGS até o dia 17 de agosto, são os respectivos dias que terminam os prazos de validade da gripe? Por que as pessoas não podem ir a faculdade mas continuam frequentando festas, shoppings e afins? Hipocrisia talvez seja um bom nome pra tudo isso.
Quanto as máscaras? Milhões de pessoas são infectadas com AIDS no mundo todo e mesmo assim ninguém quer usar camisinha, algumas milhares pegam gripe A e todo mundo sai usando máscaras pra não ser contaminado.

Vivemos tempos estranhos, é o preço que se paga quando o que movimenta o mundo não são as pessoas e sim o dinheiro que cada uma possui ou o quanto pode produzir para a outra.
Einstein disse uma vez que é mais fácil mudar a natureza do plutônio do que mudar a natureza maldosa do homem. Talvez ele não esteja errado.

terça-feira, 16 de junho de 2009

De volta ao mundo real

Pontos em comum com o último post, ônibus, falta de sono, 21:00 horas, o que diferencia é que dessa vez eu to voltando, voltando pra Floripa, pros estudos, pras festas da UFSC e pro masoquismo das aulas.


Essa minha volta foi levemente frustrada, achei que ia reviver mais, rir mais, encontrar a Sancas das férias, do mesmo jeito que eu deixei. Leso engano. Tal como o verão se foi, as férias acompanharam, infelizmente. Engraçado, acompanhado a esse parágrafo, ouvi um trecho que resume bem: “Num piscar de olhos tudo se transforma, ta vendo já passou. Mais ao mesmo tempo fica o sentimento de um mundo sempre igual.” Salve Humberto Gessinger.


Ta aí um show que eu me arrependi até o fundo da alma de não ter ido. Foda-se o joelho, a música amenizaria a dor, quanto a isso não tenho dúvida.

Mas, até que a festa junina foi legal, deu pra rir e muito!

Foi, talvez, o ponto mais próximo ao verão e as férias. A Thaise enchendo o saco de todo mundo, eu e o Timo com danças exóticas, tão exóticas que não encontro adjetivos pra definir tais “manobras”.


Sabadão? Festa do vinho? ‘Pailão’ na Morais? Flash? Nada, violão e conversas produtivas bagarai na praça. Ta aí outro ponto que lembrou o verão. Única diferença é que geralmente a Olga tocava as músicas que faziam a Karim chorar, dessa vez o Daio tocava música chinelera mesmo. Música entre aspas, afinal de contas era o refrão, esó.

Afinal de contas, quem toca mesmo é o Gress! Teixeirinha ou Roberto Carlos, só escolher, mas primeiro tem que afinar. Aliás, regra pra quando for conversar com o Gress, nunca, eu disse NUNCA, fale sobre a periquita falecida da irmã da Sara.

É claro, sobre o fato da praça, outra diferença que eu nem precisaria citar é que no verão eram 30º e não 8º;


Quem dera todos os dias tivessem sido iguais ao domingo, fuscão do Cabeça, Águas, cervejinha e jogo do Imortal. Se a semana tivesse sido perto do que foi o último dia, provavelmente esse post fosse diferente.

Porém, entretanto, todavia, deu pra matar as saudades e curtir a família, ou seja, o objetivo primordial foi alcançado, permissão para retornar a base concedida!


O retorno é que não foi lá muito agradável, dor no joelho, por consequência dificuldade pra dormir, e por fim, mau humor!

Mas, ao menos cheguei bem, dormi por 3 horas e meia e fui pra faculdade. O pior nem foi isso, e sim ter que estudar pra prova de GA, morrendo de sono.

Resultado disso? Quase nada absorvido, ou seja, me fodi na prova. Mas que nada, o que é mais uma provinha e uma rec pra quem ta na merda?


Pra não fechar esse post com coisas ruins, 10 NA PROVA DE FÍSICA MALUCO! TAMO AE NAS ATIVIDADE BRISLANDO MUITO NAS FÍSICA! RUn!1^!~

Até a próxima ;D

terça-feira, 9 de junho de 2009

Diário de Bordo do Busão Ano Estelar 2009/1.

Bom, to sem sono, no ônibus, e são apenas 22:30, se isso me deixa desmotivado ou sem vontade de cantar uma bela canção? É CLARO QUE NÃO, EU TO INDO PRA CASA CARALHO! Só pra ressaltar, não tem um ‘do’ entre ‘casa’ e ‘caralho’.

Depois de dois meses to voltando, não via a hora, se não fosse a bendita prova de cálculo provavelmente esse post fosse feito na sexta feira da semana passada, aí eu quase teria uma ereção! Mais de uma semana em casa vagabundeando, revivendo os últimos anos, quase uma seção nostalgia. Mas, como nem tudo na vida são belugas sensuais ou pôneis coloridos na terra da fantasia, que gay isso, fico de terça a domingo mesmo, que já é bom demais!

Fiquei sem postar por algumas semanas por alguns motivos, primeiro que a Ale parou de me cobrar, aí nem lembrei, segundo que tinha que estuda pras malditas provas de física e cálculo, terceiro que eu consegui a façanha de luxar o joelho pela quinta vez em um ano e meio, será que rende um Guiness isso? Tipo “Matheus, ligamentos de aço”, sim porque luxar cinco vezes e não romper os ligamentos é uma façanha! Até me orgulhei pensando nessa bosta agora.

Mas enfim, a viagem até aqui ta sendo boa e ruim, boa porque eu VOU PRA CASA CARALHO, ARROMBADO TRUCO SEIS PELADO CAGÃO, ruim porque meu joelho ta doendo! Afinal de contas, foi o jeito de conseguir transferir a passagem pra hoje. Estava eu feliz, alegre e saltitante fazendo o relatório de introdução quando o Beiço falou pra eu parar de ser retardado e ir pra casa hoje e não ficar mais um dia mofando em Floripa, na verdade não foi bem com essas palavras, mas indiretamente foi isso. Enfim, fui pra agência e pedi se havia disponibilidade, a atendente disse que sim, mas que só se eu apresentasse a passagem três horas antes de transferir. Tendo em vista que o ônibus saía 20:00 horas, eu teria que apresentar no máximo até as 17:00. Aí fui quase que correndo até em casa, ignorando a dor, peguei a passagem e consegui transferir, saí da agência 16:30, voltei lá com a passagem 16:58! Pra efeito de comparação, geralmente eu saio de casa meia hora antes da aula começar pra que dê tempo de chegar.

Mas, não ligo nem pro meu joelho, nem pras aulas que eu vou perder amanhã e quarta, nem pra nada, o simples fato de eu estar indo matar a saudade da minha família e da galerë, sabendo que eu vou ficar lá até domingo a noite já recompensa qualquer esforço. Não tinha noção da importância daquela cidadezinha do interior, que faz 35º no verão e 5º no inverno até vir pra Florianópolis e me afastar de tudo isso. Já diziam os poetas gaúchos do Bidê ou Balde, “É sempre amor, mesmo que mude”.

Até a próxima ;D

sábado, 9 de maio de 2009

Fora o inverno e o tempo ruim, eu não sei o que espera por mim ♪

Bom, o título é um ótimo ponto de partida pro atual momento.

A vida inteira fui acostumado a levar os estudos com a barriga, estudar 20 minutos no ensino médio e 1 hora no cursinho. Quando estudava.
Resultado disso? No ensino médio uma aprovação sem contestação! No cursinho? Passei no vestibular, numa federal, objetivo de muitos e conquista de poucos.
E agora, na faculdade? O máximo de 1 hora ganhou um zero a mais. Nem nos meus sonhos mais distantes eu pensaria em estudar tanto. Meu cérebro ta quase pedindo arrego!
Já perdi o número de vezes que eu me peguei pensando “por que engenharia?”, por que me matar de estudar? Por que não escolhi educação física, jornalismo ou coisa do gênero?

Cinco provas em duas semanas, geometria analítica, cálculo, física, ecologia e química, sem contar que semana que vem tem mais uma de química. Mas, como dizem os veteranos, calma calouro, depois piora!
Se piora ou não eu não sei dizer, mas que agora já é de deixar qualquer um maluco eu afirmo com toda a certeza, em outras palavras, se agora a nota já tende a zero, provavelmente tenderá a menos infinito!
Só espero que na próxima prova de física o professor faça uma prova que tenha alguma relação com os exercícios cobrados, não é muito legal fazer todos os exercícios e depois não cair nada parecido.
Mas, como eu sou um alemão teimoso – a, só uma dica, nunca discuta coisas inúteis comigo, a Thaise já dizia isso – só saio daqui formado, maluco ou não, não importa desde que eu tenha um diploma na mão.
Por outro lado, não lembrava que era tão chato estudar ecologia! Redescobri isso depois da prova de fundamentos.

No mais, tudo correndo dentro da normalidade, uma festinha aqui, uma goleada nos veteranos ali, ah e por falar em goleada nos veteranos, fase fantástica do time society da ENS 2009/1. 15x05 no primeiro jogo e 16x05 no segundo. E hoje tem mais, ao que tudo indica, contra uma seleção da sanitária!
Bom, acho que era só isso mesmo, meus dias não vem sendo muito agitados, logo, me falta criatividade pra escrever aqui.
Décima postagem, não achei nem que passaria da primeira. Acho que estou me dando bem com esse negócio de escrever inutilidades só pra passar o tempo e desabafar um pouco!

Pra finalizar, fica aqui uma comunidade que, no presente momento, tem tudo a ver comigo e com a minha maneira de pensar: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=602667

Até a próxima ;*

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Brain Don't Let Me Down

Desde que eu comecei a escrever aqui, já vivi grandes alegrias, mas nenhuma se compara a de voltar pra casa depois de um mês, comendo a comida do RU, lavando roupa, estudando feito um condenado, acordando cedo e afins.

Deu pra curtir bastante, mas precisaria de pelo menos uma semana pra fazer tudo que eu gostaria, mas como alegria de pobre dura pouco, a realidade retorna logo com uma prova de Geometria Analítica na faixa! A propósito, parece que agora eu finalmente to despertando do sonho das férias, méritos a prova de física.
Afinal de contas, ficar até 2 e meia da manhã estudando não é algo com o qual eu estava acostumado. E o pior nem é isso e sim saber que quinta tem outra prova de física, na próxima segunda tem prova de cálculo (já antecipo que dessa última só me resta rezar) e uma provinha básica de química, só pra não perder o costume.

Na real, nem tenho muito o que escrever, minha semana não foi das mais animadas, as aulas não empolgaram, festa é mito e o estudo foi a bola da vez. Queria voltar esse fim de semana pra casa de novo, mas as Leis de Newton me prendem aos cadernos.

As vezes eu penso, por que não decidi por Educação Física, ou Jornalismo, pelo menos me livrava da matemática que tanto me atormenta.
Não que eu esteja reclamando, afinal de contas são poucos os que tem a oportunidade que eu estou tendo. Acontece que enche o saco mesmo.
E só de pensar que serão pelo menos 10 longos semestres já bate aquele desânimo. Tomara que passe rápido!

Planos pra esse fim de semana (além de estudar é claro), Santa Hora pra curar a ressaca dos estudos e talvez amanhã uma homenagem aos Beatles no Donovan, não vejo a hora!

Quanto ao feriadão prolongado, foder o cérebro por mais uma semana, só pra variar um pouco.

Acho que por hoje era isso, não to tão inspirado pra escrever, back da prova ainda, eu acho.
Beijão pra Ale que até me deixa recado pedindo pra mim postar aqui!
No mais, até a próxima e bom feriadão pra todo mundo.

sábado, 4 de abril de 2009

Pensar Globalmente, Agir Localmente

Bom, geralmente escrevo aqui o que se passa comigo durante minha agitada (ou não) rotina. Hoje vou procurar mudar um pouco as coisas.

Desde que eu comecei a cursar Engenharia Sanitária e Ambiental minha visão de Gaia vem sendo alterada, uma visão mecânica totalmente esdrúxula, minimalista e, principalmente, egocentrista da minha parte, por outra, de uma Terra viva e sensível, facilmente alterável pelos que a habitam, principalmente aqueles racionais.
Pulando a parte “filosófica” do negócio vou direto ao ponto que me deixou indignado e ao mesmo tempo me motivou a ‘desabafar’ aqui.

Em uma das andanças pelo Iguatemi (acho que mudança alguma é suficiente pra alterar minha alma capitalista) reparei numa loja com várias garrafas plásticas jogadas na vitrine, primeiro achei absurdo pelo desperdício de plástico, que certamente seria jogado fora, por um motivo fútil, afinal ninguém compra roupa pelo fato de haverem garrafas plásticas ali, se a intenção é chamar a atenção, coloca um pônei alado cor de rosa lá que eu aposto que vai atrair muito mais a atenção do público.
Mas enfim, o que arrancou um sorriso irônico/indignado tanto de mim quanto dos meus amigos ali presentes foi ver o que traziam as camisas e o folder da vitrine. Uma exploração totalmente descarada do atual ‘modismo ambiental’, afinal de contas, salvar o mundo ta na moda, pena que ta só na moda, não na prática. Camisas brancas com o símbolo de reciclagem e os três R’s, recicle, reduza e reutilize, com alguns desenhos e tal. O preço? A bagatela de 94 reais!

Não fico indignado com a empresa que confeccionou as camisas, eles fazem o que tem que ser feito pra ganhar dinheiro, exploram os modismos, esse é o ideal deles.
Fico indignado com quem compra essas camisas, patriotas de copa do Mundo e ambientalistas de sofá, que ficam no site da Globo ‘denunciando’ locais de queimada na Amazônia com uma lata de coca em uma mão, e um Mc Donalds na outra achando que desse jeito fazem muito pelo planeta.

Não sou mais um desses projetos de natureba revolucionário que ficam o dia todo escrevendo em sites, blogs e afins achando que vão mudar a cabeça de quem lê, pra mim eles se encaixam no mesmo grupo dos que compram as camisas.
Só to escrevendo aqui porque esse é o meu espaço, meu diário de bordo, ou, como eu disse no primeiro post, meu passatempo.

Não pretendo mudar o mundo, não teria moral pra tal, como eu já disse, o capitalismo também reina em mim. Entretanto, se cada um fizer a sua parte, por mais que com simples atitudes como simplesmente não jogar lixo no chão, poupar sacolas plásticas, água e afins, talvez daqui a algum tempo frases como a do título desse post, “Change your future, “Recicle your mind”, “Save your Planet” os 3 R’s e afins, possam ser mais do que simples estampas em uma camiseta de marca.

Pra não perder totalmente o curso do blog, Insanitária hoje, ingresso e caneca em mãos, só partir pro abraço!
Abraço pra todo mundo e beijão pra Ale, minha leitora favorita! *-*

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Trilhas, tragos, trote, trabalhos e provas

As reviravoltas continuam, pontos bons, ruins, medianos, acelerações, limites, vetores e um cérebro em curto, no caso, o meu.

Finalmente o trote rolou, valeu a integração com a galera, tirando a odisséia que foi limpar a tinta e a serragem depois, e os sermões da galera no sinal falando que é ridículo eu pedir dinheiro lá e bla bla bla valeu ai tia, obrigado pela dica, fala isso pros veteranos depois que eles vão adorar trocar uma idéia contigo, foi tudo tranquilo, ah também teve a parte da raiska (a raiska mesmo, não a Pri), mas prefiro não entrar em maiores detalhes.

A vida segue boa, o que atrapalha é a faculdade, dinheiro vai feito água por mais que eu poupe, as saudades da roupa lavada e da comida quentinha da mãe são inevitáveis, da monotonia nas sextas do flash, e outras coisas mais que eu já citei em outros posts também, mas acrescento algo que, creio eu, não havia dito ainda, que saudade do ensino fundamental/médio e principalmente, do cursinho!
Como era boa aquela vida, aprender por osmose, rir da galera estudando para as provas enquanto eu viajava em outros níveis astrais, principalmente nas aulas de soninho do Justus!

Por falar em Justus, domingo retrasado rolou outra trilha, Deus caprichou muito quando criou certos lugares, a minha cama e a trilha do Matadeiro são dois exemplos claros, fotos dessa maravilha da natureza já estão no meu álbum, juntamente com as do trote, portanto deliciem-se com as paisagens da Lagoinha do Leste e rachem o bico com este que vos escreve, ainda mais feio (sim é possível!).

Segunda-feira foi feriado aqui em Floripa, queria rever a boa Sancas, mas infelizmente os vetores e a geometria analítica não me permitem tal luxo, mas que nada, calouro tem mais é que se f**** mesmo, como disse a guria super simpática que me respondeu assim, sem os asteriscos é claro, quando eu pedi um troquinho qualquer pra ela. Mas que nada, quando eu for projetar o sistema de esgotos da casa dela ou então prestar alguma consultoria a gente conversa melhor.

Trote integrado do CTC foi afude também, galera do curso ta começando a entrar no ritmo da faculdade, calourada da Sanitária compareceu em peso, tirando o fato da organização ter sido um pouco ruim, no mais foi tudo certo.

Futebolzinho contra os veteranos ‘milho’, 14x11 pros calouros, vitória nossa sem contestação, com direito até a gol do quase craque, Feipa! Haha.
Estamos aguardamos o pedido de revanche.

Prefiro não comentar as provas, mas já deu pra notar que minhas três noites seguidas fechando a Biblioteca não foram suficientes. Jeito é me esforçar em dobro agora.

Bom, acho que por hoje é só, agora é partir pro RU almoçar, depois uma saída de campo pra, creio eu, ver cocô.

Até mais ver masoquistas que ainda lêem esse monte de porcaria que eu escrevo, se é que existem, tirando a Ale que deve ler porque gosta de mim, afinal de contas outra explicação não deve haver!

Ah, pra quem não sabe o Justus era o meu professor de geografia no cursinho. =D

domingo, 8 de março de 2009

Queria saber voar

É, começou a vida nova!


Primeiras impressões? As melhores possíveis, ou ao menos, quase isso.

Tirando a parte das distâncias entre UFSC, casa, praia e afins, das saudades da boa e velha Sancas, dos amigos, da família, da minha turma feder a cueca de tanto homem e, é claro, das aulas em si, algo me diz que eu vou gostar e muito de Floripa e do curso.

Na realidade, quando eu cheguei aqui, pensei logo que seriam trotes sádicos, que seríamos zuados o tempo todo pelos veteranos e afins. Pra minha (imensa) alegria, eu estava redondamente enganado. Pelo menos até o presente momento, na semana que vem, ao que tudo indica, haverá o trote sujo, só resta rezar pra que os veteranos continuem de bom humor!


Conto os dias para a páscoa, rever os meus pais, minha irmã, que eu nunca imaginei que fosse sentir tantas saudades, isso que se passou apenas uma semana desde que eu vim pra cá, o Darwin e o Fred, minha ermã é claro, né Sutil, enfim a galerë em geral.

A vida aqui é boa, eu faço meus horários, o almoço é barato, o shopping é perto de casa, sempre há alguma coisa pra se fazer e mais inúmeros pontos positivos. Entretanto, sinto falta da calmaria, da roupa lavada e passada, da comida da minha mãe, das dúvidas no tema da minha irmã, do futebolzinho no clube, das cocas depois dele, do meu quarto, do meu pc, enfim, da minha antiga e pouco agitada vida.


Por enquanto to sem internet em casa, o jeito é andar 15 minutos com o note nas costas até a ufsc, mas vale a pena.


Ainda não achei nenhum bar pra ver os jogos do meu Imortal Tricolor, entretanto, pelo que ocorreu no último jogo, é até bom que não tenha achado mesmo. Já aproveito o espaço para exprimir minha opinião acerca do atual treinador do Grêmio: FORA BURROTH FDP VAI FERRAR COM OUTRO TIME SEU CORNO! Fica aí minha revolta.


Meu primeiro post desde que eu vim pra cá, por incrível que pareça não é madrugada, não estou escrevendo para ver se o sono vem, ou algo do gênero, é pura falta do que fazer mesmo, quanto ao título, dãr.

Então, até breve.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Esconde o medo e sorri

Fiquei na dúvida de como começar esse post, contando os últimos dias ou indo direto ao ponto que realmente me motivou a escrever hoje, mas vou aproveitar enquanto a inspiração ainda está alta, e vou direto ao que me motiva.

Bom, costumo ser bem extrovertido, corneteiro por assim dizer, brinco e mecho com todo mundo, e não me importo que fiquem zuando de mim. Entretanto tudo tem limites.
Já começo deixando bem explícito meu lado homofóbico - não confundam com preconceito - que por mais que eu tente manter retraído, está escrito na minha testa.
Aproveito o embalo e uso um trecho do Marcelo Nova que diz exatamente isso: "Eu não gosto de viado. Não é nem contra viado... Quer dizer, o problema não é o viado, o problema é a viadagem. A viadagem que é problemática". É mais ou menos isso.

E é bom que não confundam minhas brincadeiras, gostos (?) e atitudes com uma das coisas que mais me deixam enfurecido. Não é questão de "se garante ou não", são coisas que me irritam, ponto final. Não preciso ficar com 20 gurias por festa ou ser o comedor e sair falando pra provar algo pra alguém, não devo e não temo.

Madrugada de sábado eu parto pra nova fase, novos ares, e com a sensação de que faltou uma única coisa pra completar bem a minha ida, pelo menos até o presente momento, mas isso fica subentendido, e tem uma grande relação com o trecho anterior.

Mudando da água pro absinto, já começa a contagem pro carnaval do ano que vem, tirando o porre de sexta, único ponto ao qual eu me envergonho nesse carnaval, o muito tempo gasto pra tirar as escritas de pincel atômico, a propósito, serviço de utilidade pública, se for beber e for pro carnaval, evite escrever muito com pincel atômico pelo corpo, causa estress e dor de cabeça tirar as escritas 4 horas da manhã com algodão e álcool/acetona. Ou então faça como eu no ano passado, vá dormir com tudo escrito, mas é ainda mais estressante ouvir um sermão no outro dia por manchar o lençol.
No mais, o de sempre, ir e voltar a pé na maioria dos dias pra Águas, dançar, pular, andar, descançar, fazer um monte de coisas que seriam completamente imbecis se não se tratasse do carnaval e assim sucessivamente.

Até tenho vontade de escrever mais um pouco, mas como já tá tarde e eu to com uma puta vontade de dormir, até a próxima!

Antes de terminar, rola um sentimento? (Essa até que foi fácil pra tirar com álcool depois.)

Obs.: Peguei um título qualquer, já que Ale esperou até agora só pra ler!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ansiedade de ir ou vontade de ficar? Eis a questão!

É, ta chegando a hora. Hora de me despedir de São Carlos, mudar de vida, amigos novos, faculdade, festas e o principal, estudar 5 anos pra ser bem rico!

Sobre a ida pra Florianópolis, foi afude, foi cansativo, cômico, extasiante e afins, tenho até que fazer um relato disso!
Chegamos em Floripa 5:30 da manhã sendo que as matrículas só começavam as 8:00, o que fazer então? Esperar ué!
6:20 saímos da rodoviária e fomos pra UFSC, aí começou a odisséia pra encontrar o departamento de Eng. Sanitária e Ambiental, rodamos, rodamos, passamos umas 3 vezes pelo departamento de Eng. Mecânica, até que eu tive a brilhante (?) idéia de ir na reitoria pedir aonde era! (Salva de palmas por eu ter tido essa idéia genial só depois de ter andado uns 4km dentro da UFSC).
7:15 achamos graças a tia da segurança que nos explicou aonde era. Aí foi só esperar até as 8 horas e ser o primeiro a fazer a matrícula!
De resto foi tudo normal, olhar a futura casa, comprar uma cama, andar, andar, andar, andar e andar mais um pouco. Ah, tirando o fato da casa ser numa montanha (cofexagerocof) é tri bagarai.
Na volta a única coisa difícil foi conseguir dormir, a tia que tava no banco de trás mais parecia uma motoserra ambulante que uma mulher!

Algo me diz que eu vou gostar de Floripa, mas esse mesmo algo também me diz que vou sentir muita falta da boa e velha Sankas Beach, mesmo vendo sempre as mesmas pessoas e nunca tendo muito o que fazer. Acho que a calmaria daqui é feito uma droga viciante, ao menos pra mim.

Meus últimos dias por aqui tem confirmado ainda mais o parágrafo anterior, a festa de ontem dispensa comentários, o carnaval vindo aí, os jogos do Grêmio no Vianei e no Mirage, os futebolzinhos sagrados de sábado a tarde, as noites sem nada pra fazer no Flash e na praça, falar sobre física quântica com a Thaise só pra irritar o restante do povo. Enfim, saudades daqui.

Tudo se torna agora mais uma fração de nostalgia na minha memória, e a sensação ruim de que eu poderia ter aproveitado mais, mas já dizia Zé Ramalho "Quantas vezes olharemos o céu antes de saber enxergar?".

Termino mais esse post com algo que nada tem a ver com o restante do texto, pago uma caixa de cerveja pra quem me trouxer a cabeça do cara que inventou essa porcaria de "MARA", e mais uma caixa se conseguir fazer com que todos parem de falar esse jargão irritante.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vende-se tédio

Mais uma noite sem sono e o que fazer? Atualizar o blog, talvez assim o sono venha.

Finalmente voltei pra casa, não aguentava mais ver piscinas na minha frente. 5 dias em Itá, cozinhando nas águas quentes de lá, com um, eu disse UM dia de sol, e o que eu tiro de proveitoso disso tudo? Uma bela e empolgante dor de ouvido. Eu mereço!

Bom, ao menos agora chego em casa e posso dormir até o meio dia na minha aconchegante e calorosa cama, certo? Errado!
Nada 'melhor' do que ter que acordar 7 horas da manhã no outro dia pra ir a Chapecó fazer uma porcaria de prova de legislação.

O pior disso tudo não é ter que acordar cedo pra fazer a prova, é por um bom motivo. O ruim é ter que ir até Chapecó em um microonibus ruim que mal dava pra dormir, ter que esperar uma hora pra fazer a prova, terminar em 20 minutos e esperar mais outra hora até a prova acabar.
Pouco? Tudo bem, isso até que é 'aturavel', a volta sim foi uma odisséia!

O mesmo microonibus ruim, a mesma dificuldade pra dormir, a dor de ouvido me matando, um mal estar horrível e o que é pior, aturar dúvidas do tipo "Mas tinha aquela pergunta sobre o hidrante, mas o que é um hidrante afinal?" ou ainda, "Aquele negócio de declive é o que mesmo?" e respostas completamente absurdas! Sorte que acabou (se eu passar é claro; senão juro que eu me bato até meu cabelo crescer de novo.)

Mas enfim, agora é só esperar pelo carnaval, até lá não sei mais o que fazer, essas férias tem sido uma chatice. Espero que melhore daqui pra frente. A começar por essa porcaria de dor de ouvido!

No mais, até o próximo post!