Conflitos existenciais vêm tomando conta da minha cabeça, uma espécie de briga interna entre egos, onde um tenta me impor um lado melodramático de que eu tenho tentado fugir, mas que vem me sufocando, e o outro tentando me confundir pra que eu aceite a sucessão de fatos como se não fosse nada de mais, mesmo que me traga mágoa, rancor e uma tristeza generalizada. É, vem sendo um semestre de altos e baixos, ou melhor, de baixos e médios.
Não sei bem ao certo aonde isso tem me levado, mas não anda me fazendo bem, quanto mais eu tento encontrar respostas, mais me encho de perguntas e conclusões precipitadas que só me decepcionam.
Nem ligo tanto pro fato de me decepcionar, já me habituei; me habituei a ter que lutar e perder batalhas, é uma questão de sentir o golpe, processar o quanto ele me afetou e saber se a guerra se perdeu ou não. Entretanto, em dias de guerra, só ataques certeiros ferem meus sonhos, até hoje, no máximo os derrubaram temporariamente.
E tudo isso se fortalece, afinal sonhos foram feitos para serem vividos e não largados em uma gaveta junto do medo; medo de arriscar ou se desapontar. Mais fácil usá-los como combustível, mantendo acesa uma chama no coração do que deixá-los feridos e esquecidos em algum canto. Confesso que até tentei esquecer, mas eu me flagro o tempo todo pensando em traços que cada vez mais os fortalecem.
Pra que esses sonhos se realizem, exercito minha paciência, quase que como uma colheita; preparo o terreno, planto e aguardo pacientemente, regando e cuidando. Lutando contras as pragas que eventualmente vão tentar atrapalhar meu objetivo. Sigo aguardando e acima de tudo, em momento algum, cogito abandonar esse futuro jardim. Ao mesmo tempo, cuido para que ninguém os tente roubar, dizendo que é besteira ou me fazendo desistir, continuo seguindo aquilo que faz meu coração vibrar, meus olhos perderem o foco e minhas mãos se moverem delicada e involuntariamente.
É, acho que era isso, todas as metáforas em seus devidos lugares. Só pra constar, é bem provável que a atividade por aqui diminua consideravelmente. Meu note estragou e ainda não tem previsão de volta. Mais um dos baixos do semestre. Enfim, vou tentar manter o blog o mais ativo possível.
Well, that's all folks!
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
E o ministério da saúde continua advertindo
Nunca criei nenhum post direcionado totalmente ao futebol, assunto que mais faz meu coração vibrar. Um pouco talvez porque o futebol me traz euforia, que geralmente não é o meu principal motor pra escrever por aqui. Entretanto, hoje não tive como fugir do tema.
Nesses 19 anos como torcedor do Grêmio, aprendi uma regra simples sobre o futebol tricolor, toda boa decisão vem acrescentada de uma dose extra de adrenalina e sofrimento, acompanhada de uma devastadora destruição de todas as unhas e, além é claro, de um coração batendo a mil!
Nos meus remotos tempos de ócio extremo, eu me divertia baixando clássicos como o GREnal de 1977, a batalha de La Plata, a final entre Grêmio e Peñarol da libertadores de 83 e, os meus preferidos, os jogos de ida e volta das quartas de finais da libertadores de 95 contra o Palmeiras. Jogos épicos, que eu não pude acompanhar, ou era novo de mais pra tal. Entretanto, esses jogos tornam-se apenas mais páginas na história de um Grêmio que não detêm a alcunha de imortal por acaso. Mais recentemente, episódios como a Batalha dos Aflitos, jogo digno de uma emoção única na história do futebol, ou então o Grêmio e Santos na libertadores de 2007, enfim, poderia passar o texto todo citando jogos de tirar o fôlego de qualquer amante de um bom futebol.
O que eu vi hoje foi mais um entre os tantos jogos históricos que o manto azulado proporcionou. Um jogo mágico que levou o estádio Olímpico, o Rio Grande do Sul e os tantos gremistas espalhados pelo Brasil do desespero à euforia, de um estado de melancolia total ao completo êxtase.
O Grêmio imortal mostrou a sua face novamente, a face que motiva o torcedor a entoar uma frase que deveria ser incluída no hino tricolor: “Desistir, jamais!”. Como diria Marco Couto da Rádio Band, “É o Grêmio que cala! É um Grêmio que silencia! É um Grêmio que não se entrega!”.
Hoje esse Grêmio mostrou que não se pode contar vitória antes do tempo, não se pode relaxar achando que do outro lado, os gladiadores vestindo sua armadura azul, negra e branca se dão por derrotados no começo da batalha.
Foi um jogo mágico, porém, foi apenas o primeiro jogo, uma vantagem nada confortável pra um segundo jogo sem alguns dos nossos principais guerreiros, a pressão da torcida e da mídia que cobra o futebol arte e tenta menosprezar a face, segundo eles, feia do esquadro tricolor, uma face objetiva e aguerrida como deveria ser todo jogo de futebol.
É meu Grêmio, no próximo jogo não poderás contar com as 38 mil vozes que ficaram ao teu lado cantando 90 minutos, te apoiando dentro do estádio Olímpico, ao menos não ali, na casa do adversário. Mas ainda assim, toda uma nação trajada de azul, preto e branco vai estar grudada ao radinho de pilha, ou a tela da televisão, seja no bar ou em casa, vivendo cada momento de tensão, vibrando a cada carrinho, a cada desarme, defesa ou ataque!
Não te mixa Grêmio, podemos ser campeões dessa Copa do Brasil, basta seguir lutando! O caminho até os títulos sempre foi árduo, agora não será diferente! 26/11/2005 já deixou o recado: Nunca duvide do Grêmio!

Quanto ao título: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=31326770
Nesses 19 anos como torcedor do Grêmio, aprendi uma regra simples sobre o futebol tricolor, toda boa decisão vem acrescentada de uma dose extra de adrenalina e sofrimento, acompanhada de uma devastadora destruição de todas as unhas e, além é claro, de um coração batendo a mil!
Nos meus remotos tempos de ócio extremo, eu me divertia baixando clássicos como o GREnal de 1977, a batalha de La Plata, a final entre Grêmio e Peñarol da libertadores de 83 e, os meus preferidos, os jogos de ida e volta das quartas de finais da libertadores de 95 contra o Palmeiras. Jogos épicos, que eu não pude acompanhar, ou era novo de mais pra tal. Entretanto, esses jogos tornam-se apenas mais páginas na história de um Grêmio que não detêm a alcunha de imortal por acaso. Mais recentemente, episódios como a Batalha dos Aflitos, jogo digno de uma emoção única na história do futebol, ou então o Grêmio e Santos na libertadores de 2007, enfim, poderia passar o texto todo citando jogos de tirar o fôlego de qualquer amante de um bom futebol.
O que eu vi hoje foi mais um entre os tantos jogos históricos que o manto azulado proporcionou. Um jogo mágico que levou o estádio Olímpico, o Rio Grande do Sul e os tantos gremistas espalhados pelo Brasil do desespero à euforia, de um estado de melancolia total ao completo êxtase.
O Grêmio imortal mostrou a sua face novamente, a face que motiva o torcedor a entoar uma frase que deveria ser incluída no hino tricolor: “Desistir, jamais!”. Como diria Marco Couto da Rádio Band, “É o Grêmio que cala! É um Grêmio que silencia! É um Grêmio que não se entrega!”.
Hoje esse Grêmio mostrou que não se pode contar vitória antes do tempo, não se pode relaxar achando que do outro lado, os gladiadores vestindo sua armadura azul, negra e branca se dão por derrotados no começo da batalha.
Foi um jogo mágico, porém, foi apenas o primeiro jogo, uma vantagem nada confortável pra um segundo jogo sem alguns dos nossos principais guerreiros, a pressão da torcida e da mídia que cobra o futebol arte e tenta menosprezar a face, segundo eles, feia do esquadro tricolor, uma face objetiva e aguerrida como deveria ser todo jogo de futebol.
É meu Grêmio, no próximo jogo não poderás contar com as 38 mil vozes que ficaram ao teu lado cantando 90 minutos, te apoiando dentro do estádio Olímpico, ao menos não ali, na casa do adversário. Mas ainda assim, toda uma nação trajada de azul, preto e branco vai estar grudada ao radinho de pilha, ou a tela da televisão, seja no bar ou em casa, vivendo cada momento de tensão, vibrando a cada carrinho, a cada desarme, defesa ou ataque!
Não te mixa Grêmio, podemos ser campeões dessa Copa do Brasil, basta seguir lutando! O caminho até os títulos sempre foi árduo, agora não será diferente! 26/11/2005 já deixou o recado: Nunca duvide do Grêmio!

Quanto ao título: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=31326770
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