Nesses 19 anos como torcedor do Grêmio, aprendi uma regra simples sobre o futebol tricolor, toda boa decisão vem acrescentada de uma dose extra de adrenalina e sofrimento, acompanhada de uma devastadora destruição de todas as unhas e, além é claro, de um coração batendo a mil!
Nos meus remotos tempos de ócio extremo, eu me divertia baixando clássicos como o GREnal de 1977, a batalha de La Plata, a final entre Grêmio e Peñarol da libertadores de 83 e, os meus preferidos, os jogos de ida e volta das quartas de finais da libertadores de 95 contra o Palmeiras. Jogos épicos, que eu não pude acompanhar, ou era novo de mais pra tal. Entretanto, esses jogos tornam-se apenas mais páginas na história de um Grêmio que não detêm a alcunha de imortal por acaso. Mais recentemente, episódios como a Batalha dos Aflitos, jogo digno de uma emoção única na história do futebol, ou então o Grêmio e Santos na libertadores de 2007, enfim, poderia passar o texto todo citando jogos de tirar o fôlego de qualquer amante de um bom futebol.
O que eu vi hoje foi mais um entre os tantos jogos históricos que o manto azulado proporcionou. Um jogo mágico que levou o estádio Olímpico, o Rio Grande do Sul e os tantos gremistas espalhados pelo Brasil do desespero à euforia, de um estado de melancolia total ao completo êxtase.
O Grêmio imortal mostrou a sua face novamente, a face que motiva o torcedor a entoar uma frase que deveria ser incluída no hino tricolor: “Desistir, jamais!”. Como diria Marco Couto da Rádio Band, “É o Grêmio que cala! É um Grêmio que silencia! É um Grêmio que não se entrega!”.
Hoje esse Grêmio mostrou que não se pode contar vitória antes do tempo, não se pode relaxar achando que do outro lado, os gladiadores vestindo sua armadura azul, negra e branca se dão por derrotados no começo da batalha.
Foi um jogo mágico, porém, foi apenas o primeiro jogo, uma vantagem nada confortável pra um segundo jogo sem alguns dos nossos principais guerreiros, a pressão da torcida e da mídia que cobra o futebol arte e tenta menosprezar a face, segundo eles, feia do esquadro tricolor, uma face objetiva e aguerrida como deveria ser todo jogo de futebol.
É meu Grêmio, no próximo jogo não poderás contar com as 38 mil vozes que ficaram ao teu lado cantando 90 minutos, te apoiando dentro do estádio Olímpico, ao menos não ali, na casa do adversário. Mas ainda assim, toda uma nação trajada de azul, preto e branco vai estar grudada ao radinho de pilha, ou a tela da televisão, seja no bar ou em casa, vivendo cada momento de tensão, vibrando a cada carrinho, a cada desarme, defesa ou ataque!
Não te mixa Grêmio, podemos ser campeões dessa Copa do Brasil, basta seguir lutando! O caminho até os títulos sempre foi árduo, agora não será diferente! 26/11/2005 já deixou o recado: Nunca duvide do Grêmio!

Quanto ao título: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=31326770
baaah, nunca sofri tanto com um jogo, nunca chinguei tanto um time como no primeiro tempo de ontem, mistura de raiva, com angústia e medo de ver o sonho do penta acabando ali no primeiro tempo, mas depois do intervalo, resurge aquele Grêmio pelo qual nos orgulhamos batalhador, aguerrido, cheio de vontade,e uma torcida linda, que não parou de cantar, vamos meu Grêmio ser o Unico penta dessa Copa do Brasil, mostrar como é forte o futebol do Rio Grande.
ResponderExcluirAbraço Thias, Julianderson!